Os vereadores de Natal aprovaram na sessão ordinária dessa quarta-feira (9) o requerimento nº 1367/18, de autoria do vereador Fernando Lucena (PT), requisitando a presença do prefeito da cidade, Álvaro Dias (MDB), para prestar informações sobre a atual situação da Prefeitura. A ideia é esclarecer sobre como o chefe do Executivo municipal recebeu a administração do município, após tomar posse no lugar de Carlos Eduardo Alves (PDT), que se desincompatibilizou do cargo para disputar as eleições de outubro próximo.
Foto: Marcelo Barroso
“Nós precisamos saber em quais condições a prefeitura foi entregue a ele e o que pretende fazer. De minha parte, quero saber, principalmente, sobre a situação dos trabalhadores terceirizados e também sobre a previdência, porque tive informações de que a situação do NatalPrev não é boa”, declarou o autor do requerimento. A data do comparecimento à Câmara ainda será definida dentro do prazo de quinze dias. O Presidente da Casa, vereador Raniere Barbosa (Avante), concordou com a ideia e disse acreditar que o prefeito não apresentará resistência, visto que o próprio Álvaro Dias já se reuniu espontaneamente por duas vezes com parlamentares.
Durante a sessão ordinária os vereadores derrubaram dois vetos do Executivo. O primeiro é referente ao Projeto de Lei nº 120/17, do vereador Luiz Almir (Avante), que autoriza a Prefeitura a fornecer gratuitamente medicamentos para tratamento de Leishmaniose Visceral Canina (calazar). O segundo veto derrubado trata do projeto  018/17, de autoria do vereador Cícero Martins (PSL), para que restaurantes e estabelecimentos similares concedam desconto e/ou meia porção no sistema de rodízios para pessoas que realizaram cirurgia bariátrica ou qualquer outra gastroplastia.
Apesar da derrubada do veto, a proposta de Cícero deverá sofrer alterações. “O projeto não obriga, é facultativo aos restaurantes e, tanto fomenta o comércio, como dá mais liberdade e opção a essas pessoas que sofreram intervenção bariátrica. O veto foi derrubado na condição de que apresentaremos um projeto modificativo com emendas propostas pela Comissão de Justiça”, explicou o parlamentar.

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