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A votação do parecer pela cassação do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi adiada para amanhã. Baseado em uma determinação regimental, o relator do processo, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), pediu ao presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PR-BA), um prazo para estudar o voto em separado apresentado pelo deputado João Carlos Bacelar (PR-BA). Bacelar apresentou um voto sugerindo a punição de uma suspensão do mandato de Cunha por três meses. O presidente marcou uma nova sessão para apreciação do parecer amanhã, às 14h. Se a votação fosse nessa terça-feira (7/6), o relatório que pede a cassação de Eduardo Cunha seria rejeitado. De acordo com o relator, Marcos Rogério (DEM-RO), o voto em separado apresentado por João Carlos Bacelar chega exatamente a mesma conclusão que o dele, porém com punições diferentes. “Em seu voto, ele concorda que houve a quebra de decoro parlamentar, só sugere uma punição diferente. Quero um tempo para analisar essa divergência.” Sobre o pedido de prisão de Cunha, feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a assessoria de Cunha informou que o peemedebista não vai se posicionar antes de conhecer o teor do pedido.

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