A série Vozes do Semiárido, que conta histórias de homens e mulheres que vivem na região no Rio Grande do Norte, estreou no catálogo da Globoplay. A produção conta com duas temporadas, cada uma com seis episódios, e também mostra a relação dos personagens com a agricultura familiar.
O projeto foi produzido pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), através da UERN TV e do Laboratório de Narrativa Hipermídia (HiperLAB), durante alguns meses. A equipe contou com professores e estudantes do curso de jornalismo.
“A série Vozes do Semiárido é o primeiro produto de um projeto de extensão que o coordeno no curso de Jornalismo da UERN, que tem o mesmo nome. A gente busca mostrar o Semiárido para o Brasil e para o mundo, mas um Semiárido sem aquele estereótipo, que as pessoas veem só como sinônimo de seca, de terra rachada. A gente quer mostrar o Semiárido como um todo, que tem a questão da agricultura familiar, mas também tem cultura, tem ciência, tem economia e tem toda uma riqueza, uma biodiversidade. “, explicou o pró-reitor de extensão da UERN e coordenador geral do projeto, Esdras Marchezan.
Antes de entrar no catálogo da Globoplay, os episódios do Vozes do Semiárido foram exibidos na TV aberta através do Inter TV Rural, da Inter TV.
“Fizemos parcerias com algumas emissoras de TV, como a Inter TV Cabugi, que exibiu a série no Inter TV Rural, tanto a primeira temporada quanto a segunda. E agora também estamos no catálogo da Globoplay, o que deixa a gente muito feliz porque potencializa a visibilidade dessas histórias. Então, hoje o Brasil e o mundo, por meio do stream, tem como conhecer essas histórias”, complementou Esdras.
“Conseguimos ampliar o alcance da série, tornando possível que mais pessoas conheçam essas histórias”, acrescentou o professor Fabiano Morais, também coordenador do Vozes do Semiárido.
O Vozes do Semiárido tem o apoio da Fundação para o Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação (Funcitern) e do Governo do RN, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf).
Fonte: G1RN