Logotipos do Google e do YouTube no escritório do Google em Los Angeles, nos EUA. — Foto: Robyn Beck/AFP

O YouTube anunciou nesta quarta-feira (29) uma atualização em suas políticas de moderação para remover vídeos que tenham informações falsas sobre vacinas em geral.

A plataforma já tinha regras para as desinformação relacionada com imunizante contra a Covid-19, mas agora passa a ter diretrizes que valem para todas vacinas aplicadas atualmente que tenham aprovação de segurança e eficácia emitidas pelas autoridades locais de saúde e a OMS.

De acordo com a companhia, serão removidos conteúdos com alegações falsas de que vacinas aprovadas são:

  • perigosas;
  • causam danos crônicos à saúde;
  • não reduzem as chances de transmitir/contrair doenças;
  • ou que contenham desinformação sobre as substâncias contidas nos imunizantes.

 

Como exemplo, a empresa citou alegações falsas como afirmar que vacinas aprovadas causam autismo, câncer ou infertilidade ou que substâncias presentes nas vacinas podem rastrear quem as tomou.

O YouTube disse que conversou com organizações e especialistas da área da saúde de diversos países para criar as políticas e que “como qualquer atualização em larga escala, levará um tempo até que nossos sistemas terminem de aplicar as regras em toda a plataforma, incluindo vídeos antigos.”

A plataforma citou exceções, como conteúdo que aborde políticas relacionadas às vacinas, novos testes de vacinas e históricos de sucesso ou falha dos imunizantes.

“Também permitiremos depoimentos pessoais sobre as vacinas, desde que o vídeo não viole as diretrizes da comunidade ou que o canal não apresente um padrão de conteúdo que promove desinformação sobre vacinas”, afirmou a companhia.

Segundo o YouTube, foram removidos mais 130 mil vídeos que violaram as políticas sobre a vacina contra Covid-19 desde outubro de 2020.

O número faz parte de um balanço divulgado em agosto pela plataforma, quando afirmou que foram removidos “mais de 1 milhão de vídeos relacionados a informações perigosas sobre o coronavírus” desde o início da pandemia, em fevereiro de 2020.

O número é modesto na comparação com o total de materiais tirados do ar no YouTube entre janeiro de 2020 e junho de 2021. A soma das remoções desse período, que inclui todos os tipos de conteúdos proibidos, chega a 50,3 milhões de vídeos.

Fonte: G1

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