Adauto José de Carvalho Filho

Inegavelmente, o Brasil vive um momento histórico mais enrolado do que a retórica presidencial. A mulher até tem a intenção de fazer alguma comunicação a nação, mas, por limitação pessoal e um discurso carretel, virou piada no mundo e o standup da presidenta levou o país para a alegria dos humoristas. Realmente, é fato para estudo científico ou de simples assessoria. Quem não sabe falar, não fala ou faz, se indispensável falar, breves discursos. Se souber ler, em momentos em que o cerimonial permita ou exija, um discurso escrito, mas sem qualquer liberalidade para o improviso. Soltou a língua é uma avalanche de besteiras.

E o Partido dos Trabalhadores, implacável enquanto estilingue e alvo fácil como vidraça, está no epicentro. Não é que não existam outras figuras carimbadas, mas o PT está exagerando. Deixemos a Presidente de lado. Um tal  Stédile, que não sei quem é, se mamífero, roedor ou réptil, está se apresentando nos picadeiros da Venezuela, Bolívia e Argentina inflamando os vizinhos para uma cruzada armada para defender o bolivarianismo numa possível queda do regime brasileiro. Agora entendi por que na Venezuela, na crise de desabastecimento que enfrenta, falta papel higiênico. O Stédile limpa a língua após os inflamados discursos.

O nosso personagem é tão fraco que vai buscar picadeiro na Venezuela, quebrada; Bolívia, quebrada e Argentina, quebrada. Cuba, agora capitalista, já não interessa tanto saber se esse tal Bolívar existiu ou não. O bolivarianismo, pelo que se vê, é a mais eficiente ideologia para se quebrar as nações. E, dizem, é o que algumas cabeças estreladas querem para o Brasil que, por enquanto, está trincado. Eu gostaria que se fizesse uma reportagem séria sobre as condições de vida desses falsos caudilhos, enquanto o seu povo passa por momentos históricos tristes.

Stédile fica inflamando os vizinhos, em nome de uma ideologia ultrapassada ou interesses corporativos, e esquece que essa ideologia quebrou todos os países por onde passou, como o próprio, que passa e fala, fala e passa, sem deixar de si nada de proveito.

Enquanto existirem Stédiles existirá a ignorância política e o aproveitamento das gordas tetas dos recursos públicos. Há cerca de 20 anos que ele passeia pelo continente, bravando mentiras e corvadias, explorando a ignorância do povo e, sem palco no país, circula pela América do Sul em busca de ouvidos tão medíocres que o suportem dizer frases feitas e bordões de manetas. Ele só esquece de dizer, de forma transparente, que o financia no trabalho de defender governos ditatoriais. Há segredos difíceis de entender. Stédile e Lula andam pelo mundo e não gastam nada. São os camelos bolivarianos.

Nem água bebem.

Aguardente? Não sei. Não os conheço.

Relembro uma crônica de Ponte Preta, que, em certo grupo de resistência contra a ditadura brasileira uma figura conhecida e que hoje habita o nirvana da corrupção, levou outra figura mais carimbada ainda para compor o grupo. O chefe do grupo alertou o novato para os perigos que correria em nome da liberdade. O novato nem piscou. Sou macho e dos culhões roxo. Minutos depois a polícia invadiu o recinto da reunião e o pau comeu. O chefe, surrado e dominado, olhou para o quintal da casa e viu dois pares de culhões roxos pulando o muro.

Uma pergunta. Por que Stédile não vem incitar a revolução no Brasil? Falta de picadeiro? Não, a história dos culhões roxo não era com Stédile.

Adauto José de Carvalho Filho, AFRFB aposentado, Pedagogo, Contador, Bacharel em Direito, escritor e Poeta

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